Arte social – criação coletiva

COLETIVO DE ARTISTAS VISANDO PROMOVER NOVAS SENSAÇÕES E PROVOCAR ESTADOS MÚLTIPLOS DE LIBERDADE INTERIOR

sábado, 16 de janeiro de 2016

O ARTIXX NA STILUS EM 2015

Em setembro de 2015 o ARTIXX promoveu mais uma experiência coletiva de sensibilização na empresa Stilus Acabamento Gráfico. Com a ideia de integrar atividades e participações relacionais, a proposta inicia com a Serigrafa. Sergio Moura demonstrou procedimentos manuais alternativos enfatizando atributos como facilidade e leveza sem abrir mão da qualidade gráfica, potencializando-a como meio de reprodução visual de baixo custo operacional. Ressaltou sobretudo sua ampla versatilidade e diversidade enquanto linguagem, podendo ser também um meio de expressão estética ao alcance de todos. 
 
Em seguida, o coletivo propõe a Roda de Bordado mediada pelas artistas Carla Teodorovicz, Elisete Iunskovski e Priscila Sanson. A ideia essencial é reunir pessoas em torno dessa prática manual artesanal que leva as pessoas a trabalharem na configuração em que a agulha costura e risca a linha, desenha a forma e pinta a cor. Foram horas passadas entre linhas e agulhas, cores e formas, transformando e abrindo um leque de possibilidades, criando coletivamente. 

Dia 28/09/15 a proposta foi Ocupação sob orientação do artista Rogério Guiraud que buscou promover o pensamento e explorar o espaço.




sexta-feira, 2 de agosto de 2013

ARTIXX REALIZA AÇÃO ESTÉTICA COM TRABALHADORES

O Coletivo ARTIXX, em parceria com a Stilus Acabamento Gráfico iniciou projeto com os trabalhadores daquela empresa. A proposta foi a de possibilitar aos funcionários um maior aprofundamento nas relações interpessoais, sensibilizando o grupo na percepção do "outro". Desta forma, a partir de uma foto captada dos funcionários, todos foram convidados a pensar sobre uma qualidade do seu companheiro de trabalho. Foram criados assessórios à partir do material excedente da empresa relacionado a qualidade escolhida. Como encerramento, todos desfilaram vestidos com os adereços sobre uma passarela.

Oficina do dia 28/06/2013, explicando como será o projeto.
Fotos de Maycon Silva


                   Palestra do psicoterapeuta Tonio Luna aos trabalhadores.

         


    Momento de revelar a qualidade do companheiro de trabalho.




  Qualidades que o grupo considerou mais importantes dentre as que foram elencadas.



Criação dos assessórios.



As qualidades do grupo foram escritas sobre a passarela.



                                          Produção para o desfile dos assessórios.


quarta-feira, 6 de junho de 2012



O museu na lente do ARTIXX

Nenhuma obra de arte pode, atualmente, possuir a magia e a autoridade de uma obra-prima da Idade Média e do Renascimento, mas uma colagem irreverente que a desvia de seu sentido pode ter o valor de revelação incomparável para nossa época.
(Rainer Rochlitz, em ‘O desencantamento da arte, a filosofia de Walter Benjamin’. EDUSC, Bauru, SP, 1992)

O processo de ‘atualização’ da obra de arte por contínuas revisitações contextualizadoras proposto por Walter Benjamin provoca inúmeras ações entre nós, embasando o trabalho de muitos artistas, historiadores e críticos de arte, realizadores voluntários ou não desse fundamento.
Apontar movimentos significativos que contribuíram para a formação do pensamento atual é realizar uma tarefa atualizadora, o que, no pensamento do ARTIXX, é ação artística como tantas outras que se propõem realizar tal intento.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O ARTIXX e o Grupo SALA no Solar do Barão




Um encontro, realizado em dezembro de 2011, no ateliê de xilo, do Solar do Barão, propiciado pelos espelhos-temas dos trabalhos do Grupo Sala e Coletivo ARTIXX que aproximou os dois grupos que convergiram pela reflexão do mesmo tema e que tiveram, no tempo, passagens importantes pelo Museu da Gravura. Foi uma conversa que abriu tantas outras possibilidades, com Izabella Zanchi, Carla Teodorovicz, Maria Lucia de Julio, Sergio Moura, Lahir Ramos, Rogério Guiraud e José Roberto da Silva que realizaram a experiência do outro na ação artística do encontro de arte entre pessoas!




quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O ARTIXX E O ESPELHO

"Ao separar o nome do coletivo (ART IXX), deixando o centro livre, vazio, espera-se que o indivíduo perceba a si mesmo. Ao ver sua imagem distorcida, o observador atento perde sua identidade sendo levado a uma nova percepção de mundo e do seu entorno. Neste instante, o olhar promove a inversão de sua imagem, como o IXX que é o espelhamento de século vinte e um. Ao misturar as imagens, o ARTIXX potencializa sua ideia essencial de fazer arte entre pessoas".






quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O ARTIXX NA ESCOLA DE MÚSICA E BELAS ARTES DO PARANÁ - 2011

Dia 16 de setembro de 2011, o ARTIXX reuniu artistas paranaenses, professores e convidados em torno da Professora Adalice Araújo. Na oportunidade, o coletivo exibiu o vídeo ADALICE ARAÚJO NA LENTE DO ARTIXX, no auditório da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, anfitriã parceira na promoção. Entre outros objetivos, o ARTIXX é centrado na valorização da arte em suas infinitas possibilidades gerando desdobramentos culturais históricos, deslocando conceitos, promovendo valores.



"Por sua abnegada generosidade e contribuição em favor da Arte, à extraordinária dedicação em quatro décadas de trabalho, coletando, mapeando e organizando a história da arte paranaense, o coletivo ARTIXX propõe aos que produzem cultura que daqui por diante a Professora Adalice Araújo passe a ser considerada como Pioneira da Historiografia e da Crítica de Arte Moderna e Contemporânea no Paraná."



Artistas paranaenses, professores e convidados,
reunidos no auditório da Embap, após a exibição do vídeo
ADALICE ARAÚJO NA LENTE DO ARTIXX produzido pelo Coletivo ARTIXX.



Artistas paranaenses e professores acorreram ao chamado
do ARTIXX para reverenciar a Professora Adalice Araújo.



Adriana Tabalipa, Geraldo Leão, Rute Benatto e o
Coletivo ARTIXX em torno da Professora Adalice Araújo.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A COZINHA DO ARTIXX


O Processo:
Foi a partir da proposta “O BOLO”, já postada no blog ARTIXX, que começamos a pensar no convite do Professor de Artes, Francisco Soares Neto, da UTFPR, para realizarmos uma ação artística com seus alunos, das turmas Técnico Integrado de Eletrônica, Mecânica, Segurança do Trabalho e Gestão de Empresas do 1º período do Ensino Médio. Ampliando a ideia de Giovana Casagrande, o Coletivo ARTIXX elaborou e executou “Conceito de Bolo” realizado na Sede Social da ASSUTEF–PR, anexo da Universidade, envolvendo aproximadamente 140 estudantes.

CONCEITO DE BOLO

Experimentações artísticas

Janela virtual entre espaço real e o espaço da casa

Momento lúdico – criação do bolo

Sensações inebriantes – sons e aromas

Provocar encontros criativos

Abraçar a vida por meio das relações humanas














Acessar A Cozinha do ARTIXX e visualizar novos espaços abertos por meio da relação com o outro. Espreitar e participar intensamente do momento criativo, libertando a imaginação do virtual para o real, como se existisse uma janela aberta no tempo.

Experimentar o efêmero, a intimidade que envolve o doméstico,
a banalidade de pequenas ações do cotidiano de modo
virtual e de maneira lúdica no real.

Presenciar e observar os ruídos dos passos, dos gestos
ao movimentar pratos e talheres, escutando
o som do liquidificador ao fazer o bolo que prende
a atenção para o desconfortável e o desconcertante.

Sentir o aroma que exala, envolve e remete a lembranças do
passado ou mesmo a lugares prazerosos guardados na intimidade.

Viver o individual e se conectar no coletivo.
Fazer amizades, explorar e dar oportunidade ao desconhecido,
experimentar coisas pela diversão são momentos
fugazes de felicidade e bem estar.


Oferecer o Bolo promovendo encontros entre pessoas,
compartilhando momentos prazerosos com amigos
e familiares em proporções amplas de generosidade.


COLETIVO ARTIXX
2011

Carla Assis
Giovana Casagrande
Regiane Bressan
Rogério Guiraud
Sergio Moura

quarta-feira, 1 de junho de 2011

O BOLO

Ingredientes:

· Experimentações artísticas em vídeo arte.
· Rompimento de tempo e lugar entre o observador e a cozinha da casa.
· Conexão virtual no limite entre o espaço do espectador e o espaço de casa.
· O barulho incessante ao som do ritmo da cidade.
· Romper com os limites estabelecidos.
· Construir uma nova linguagem nas questões das relações humanas.


Modo de fazer:

Acesse o vídeo e visualize novos espaços abertos por meio da relação com o outro, espreitar e entrar na intimidade como se existisse uma janela aberta no tempo.
Entrar na cozinha e presenciar a intimidade que envolve o doméstico, a banalidade de pequenas ações do cotidiano de uma forma virtual, coloca o observador para dentro da intimidade da casa, do ambiente que não está acostumado a ver.
O barulho dos gestos e do liquidificador ao fazer o bolo prende a atenção para o desconfortável e o desconcertante.
Viver o individual e se conectar no coletivo, através de redes virtuais ou amizades fora de suas casas protegendo sua intimidade, distanciam as pessoas e as tornam cada vez mais solitárias.
Oferecer o Bolo e promover encontros entre pessoas, compartilhar momentos prazerosos com amigos e familiares.

Giovana Casagrande e Regiane Bressan


Processo Criativo - Giovana Casagrande / Edição - Regiane Bressan

segunda-feira, 4 de abril de 2011

ADALICE MARIA DE ARAÚJO




ADALICE ARAÚJO

A principal intenção deste trabalho realizado coletivamente é propor a tarefa de registrar para a História a vida e obra de Adalice Araújo, posta aqui como desafio aos artistas, críticos de arte, historiadores, jornalistas, instituições e a todos aqueles que desejem emprestar seus talentos para uma retribuição de merecida justiça.

Professora, historiadora e crítica de arte, a também pesquisadora Adalice Araújo tem passagem extensa, brilhante e digna de reconhecimento por todos os paranaenses que promovem arte e cultura. Visionária,

quarta-feira, 30 de março de 2011

QUEM É O (A) ARTISTA

Como resultado de um processo de reflexão coletivo, que é base das ações do ARTIXX, decidimos ampliar nossos relacionamentos através de múltiplas trocas criativas com artistas, historiadores de arte, críticos de arte e coletivos de arte.

Como estratégia de ampliação e de encontros para o Coletivo, escolhemos realizar o registro dessas trocas, afim de compartilhar os conteúdos em nosso blog, criando o “Quem é o (a) artista”.

As nossas escolhas, para os encontros e postagens na Internet, visam desenvolver conhecimentos focados nos representantes do universo de artes visuais de Curitiba na busca dos quem vêem o mundo desde a nossa realidade local, na convergência de fazermos arte nesta mesma perspectiva: do local para o universal.

ADALICE MARIA DE ARAÚJO
Professora, Historiadora, Crítica de Arte,
autora do Dicionário de Artes Plásticas do Paraná. Na década de 1960,

quarta-feira, 16 de março de 2011

SE TUDO É ARTE, COMO SEPARÁ-LA DA POLÍTICA?

Bandeira branca, amor
Resumo Alvo de protestos de pichadores, jornalistas e militantes da causa animal, o trabalho "Bandeira Branca", de Nuno Ramos, foi desmontado na 29ª Bienal de São Paulo, por determinação do Ibama, que o havia autorizado. O artista faz uma defesa da legalidade da obra e reflete sobre consensos e rupturas inerentes à atividade artística.

PROCUREI INTENCIONALMENTE matar três urubus de fome e de sede no prédio da Bienal de São Paulo. Pus ali imensas latas cheias de tinta escura,

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

NÃO AO NÃO

“Isto não é arte”
Pierre Bourdieu no livro “A economia das trocas simbólicas” ¹ disserta sobre o mercado de obras de arte analisando o sistema de arte, sua formação e evolução histórica concluindo, entre outros detalhes, sobre componentes deste sistema específico que tocou-nos diretamente ao lermos o que foi chamado de “Edital de Exposições 2010 do Grupo Livrarias Curitiba”.
O autor marca um período, o Sec. XIV, como início de um processo de “autonomização” do artista que teria produzido na desejada separação da tutela da Igreja e do Estado, um outro aparato de “validação” da obra de arte com determinados efeitos colaterais. Com o desenvolvimento cultural sob novos parâmetros que então passa a incluir uma burguesia que foi se afirmando, o sistema de arte, segundo afirma Bourdieu, assumiu características do pensamento e das práticas que se impunham no ocidente dados no formato em que se construía o processo civilizatório de que somos herdeiros.
Se antes a Igreja e o Estado davam conta de impor critérios de validação da arte, no novo modelo se acrescenta a burguesia e seus instrumentos ideológicos: o mercador, o crítico e a academia. P. Bourdieu afirma que, de forma descontínua esta fórmula é a base da “indústria cultural” apontada por Adorno e Horkheimer no século XX!
Foi baseado nesta ordem teórica e na prática de realizadores de arte que fizemos,

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

SERIGRAFIA NO ATELIER

O CAMINHO PERCORRIDO PELO ARTIXX


Projeto Mão Cheia

O projeto Mão-Cheia, desenvolvido pelo ARTIXX, propõe o coletivo e não uma esfera de consumo individual, procurou desenvolver uma relação social que vai além de uma economia produtora de bens e de serviços, mas que resultasse na recuperação do calor humano e do contato interpessoal.

Seguindo esta linha de pensamento, o de não implicar, quais as qualificações do artista e que todos tem a possibilidade para o caminho da criação, nos inserimos dentro de uma empresa de aproximadamente 40 trabalhadores promovendo arte a todos, com o propósito de valorização do ser humano, do encontro, da troca de experiências por meio das oficinas. A arte atuando como meio e não um fim, neste caso o processo passa a impor mais que o resultado.

NICOLAS BOURRIAUD, considerado o pai da Estética Relacional, refere que a “arte é um estado de encontro”, valoriza o objeto como parte integrante da sua linguagem, funcionando como veículo para concretização da relação com o outro. Mais do que ensinar técnicas artísticas o Coletivo ARTIXX estimulou uma visão maior das possibilidades que as pessoas podem alcançar pela educação, reflexão e criatividade.

Os integrantes do Coletivo ARTIXX ofereceram às pessoas da empresa diferentes formas de trabalhar o processo criativo, através de inúmeras imagens fotográficas das mãos dos funcionários deram início o desenrolar de toda a construção do projeto artístico, desenvolvidas através das oficinas oferecidas: OFICINA MURAL MÃO CHEIA, OFICINA ARTE POSTAL, OFICINA DE MÃO EM MÃO, OFICINA DE FOTOGRAFIA, OFICINA OCUPAÇÃO REVISITADA NA LENTE DO ARTIXX.

Giovana Casagrande, 2011


terça-feira, 7 de dezembro de 2010

MÃO CHEIA - O LOCAL E O GLOBAL NA LENTE DO ARTIXX

Dia 04/12/2010 foi o encerramento do projeto Mão Cheia. Abaixo, foto do Coletivo ARTIXX com os alunos e as empresárias Maria Aparecida e Rosângela, da Stilus Acabamento Gráfico. Ao fundo, o Mural Mão Cheia executado pelo artista Sergio Moura que foi entregue neste dia, simbolizando este ano de trabalho no Bairro Sítio Cercado, Curitiba-PR.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

MÃO CHEIA - O LOCAL E O GLOBAL NA LENTE DO ARTIXX


No dia 20/11/2010, o ARTIXX esteve na Stilus Acabamento Gráfico para organizar os detalhes para o encerramento do projeto que será no dia 04/12/2010.


Giovana Casagrande e Rogério Guiraud organizando
os blocos desenvolvidos pelos alunos do projeto.



Capas dos blocos elaborados pelos alunos.